sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ingestão de achocolatado pós exercício físico

Você é um dos privilegiados que não possui alergias, intolerâncias, dores, acnes, intestino preguiçoso? Então o leite achocolatado pode ser uma ótima opção de alimento para recuperação pós-exercício. Quatro artigos publicados este ano mostraram que o leite achocolatado oferece vantagens quando comparado com bebidas esportivas ricas em carboidratos. Após a malhação existe uma “janela metabólica” importante que não deve ser desperdiçada. Neste período para a melhor recuperação, deve-se ingerir nutrientes necessários como proteínas e carboidratos. As novas pesquisas sugerem que o leite desnatado com achocolatado melhora a retenção de nutrientes no músculo (especialmente glicogênio) e a recuperação após esforço, preparando os músculos para novas sessões de exercício. A bebida também melhorou a síntese muscular em corredores com a vantagem de ser muito mais barata que a maioria dos suplementos. O consumo também diminuiu marcadores de degradação muscular na corrente sanguínea e ainda melhorou a velocidade em ciclistas em treinos com 10 minutos de intervalo. O que há no leite? O carboidrato (lactose), fluidos para a hidratação, potássio, cálcio, magnésio (eletrólitos perdidos no suor) e proteínas de alto valor biológico, incluindo o aminoácido leucina, um dos desencadeadores de reações que levam ao ganho muscular.

Fonte: http://www.proximus.com.br/news/content/leite_com_achocolatado_contribui_para_a_performance_pos_exercicio

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Li este artigo e achei bem interessante, razão pela qual estou reproduzindo aqui.
                        
                          Exercício moderado aumenta o cérebro de idosos

                                           Turbinando a memória

Correr é muito bom, mas parece que caminhar é melhor ainda, quando se trata de pensar apenas na saúde.

Pesquisa realizada na Universidade de Pittsburgh mostra que exercícios moderados (caminhadas) podem melhorar a memória de idosos porque propiciam o aumento do tamanho do hipocampo, a parte do cérebro em que se localizam as lembranças. Melhor ainda: os exercícios conseguem reverter casos em que a pessoa já está experimentando atrofia naquela região --e consequente falha na memória.
                    "Em geral, acredita-se que, com a idade avança, a atrofia do hipocampo é quase inevitável", diz Kirk Erickson, professor de psicologia e o principal autor do trabalho. "Mas nossas pesquisas mostram que mesmo exercícios moderados, por um ano, podem aumentar o tamanho daquela estrutura. Ou seja: mesmo em idosos o cérebro ainda é modificável".
                    Os pesquisadores trabalharam com um grupo de pouco mais de 120 idosos (não achei as idades da turma, mas imagino que pessoas com mais de 60 anos) que não sofriam de demência. O grupo foi dividido em duas turmas: uma fazia caminhadas em uma pista por 40 minutos, três dias por semana, e a outra turma se limitou a exercícios de alongamento e tonificação da musculatura.
                   Todos foram submetidos a exames de ressonância magnética antes do início da pesquisa, seis meses depois do início e ao final do experimento, que durou um ano.
                    Os resultados são claros: os que fizeram exercício tiveram aumento volume do hipocampo, tanto do direito (1,97%) quanto do esquerdo (2,12%); os que ficaram no outro grupo tiveram redução daquela estrutura cerebral (1,43% e 1,4%, respectivamente).
                   Também foram realizados testes de memória. Novamente, o povo que fez as caminhadas demonstrou melhora da memória em relação ao desempenho anterior ao início da pesquisa. Os pesquisadores associam essa melhora da memória ao aumento observado no hipocampo.
                  Além dos exames de imagem e dos testes de memória, os pesquisadores examinaram vários biomarcadores relacionados com a saúde do cérebro; todos os resultados apontaram na mesma direção.
                 "Os resultados de nossa pesquisa mostram que, para idosos sedentários, mesmo pequenas quantidades de exercício podem levar a ganhos substanciais de memória e da saúde do cérebro", diz Art Kramer, diretor do Beckman Institute e também autor da pesquisa.
Bueno, tomara...
                 Só espero que daqui a pouco não venha outra pesquisa dizer que correr, ao contrário, faz diminuir o tamanho do cérebro e piorar a memória. Quero continuar lembrando de tudo --e por muito tempo.

Escrito por Rodolfo Lucena
http://rodolfolucena.folha.blog.uol.com.br/arch2011-02-01_2011-02-28.html#2011_02-03_15_58_08-11248503-0

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

RABDOMIÓLISE e Exercício Físico

Em vista do ocorrido na ultima Corrida de Reis aqui em Cuiabá, em que um jovem veio a falecer e pelo que tenho noticia o diagnostico foi Rabdomiólise, estou postando esta artigo e acho importante as pessoas lembrarem que atividade fisica é importante, porem devemos realiza la com cuidados e as vezes com orientação profissional , uma vez que alguma pessoas acham que podemos simplesmente sai por ai correndo e indo aumentando as distancias e na ansia de tentar baixar nossos tempos podemos ter consequencias importantes.

                Insuficiência hepática fulminante por intermação induzida por exercício
Mônica Beatriz Parolin; Júlio Cezar Uili Coelho; Gustavo Rodrigues Alves Castro; Alexandre Coutinho Teixeira de Freitas
Serviço de Transplante Hepático do Hospital Nossa Senhora das Graças, Curitiba, Paraná


Resumo: Internação induzida por exercício é uma condição potencialmente fatal causada pela elevação extrema da temperatura corporal central. Envolvimento hepático leve a moderado afeta todos os pacientes e manifesta-se pela elevação das enzimas hepáticas. A ocorrência de falência hepática no curso da internação por exercício é rara e tem prognóstico reservado. Relata-se um caso de insuficiência hepática fulminante em um homem de 36 anos após correr 8km em corrida de rua (corrida rústica) na cidade de Manaus (AM). O paciente desenvolveu insuficiência renal aguda, rabdomiólise e achados compatíveis com insuficiência hepática fulminante (elevação importante das aminotransferases, coagulopatia, letargia e episódios de confusão). As funções hepáticas e renais apresentaram melhora gradual e espontânea sem necessidade de diálise. Três meses após o paciente encontrava-se bem, com enzimas hepáticas normais e com retorno gradual à prática de esportes. Embora rara, a falência hepática aguda deve ser incluída nas complicações da intermação induzida por exercício, a qual pode ter resolução espontânea com medidas conservadoras.

Palavras-chave: insuficiência hepática aguda, hipertermia, lesão hepática, intermação induzida por exercício

Perfil do Coração de ULTRAMARATONISTA

Mesmo assim, estudo do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal quer mostrar que as longas distâncias não são prejudiciais



Diretora médica do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF) e corredora, Núbia Vieira está realizando uma pesquisa cujo objetivo é acompanhar o comportamento do coração dos atletas em provas de longas distâncias.


“As primeiras alterações sérias aparecem a partir de 50 quilômetros de prova”, diz.São três os marcadores cardíacos analisados no estudo. O CPK indica morte ou sofrimento muscular. A CK-MB indica morte ou sofrimento muscular cardíaco. Por fim, a BNP indica disfunção do músculo do coração. Após uma ultramaratona os valores normais desses marcadores podem ficar entre 3 e 50 vezes maiores.

“Se o resultado do exame de sangue de um ultramaratonista for analisado por um cardiologista que não saiba que o paciente participou de uma prova de longa distância, o médico diagnosticará infarto agudo no miocárdio, com indicação de internação em UTI e intervenção com drogas para estabilização do quadro”, explica Núbia.

Mesmo assim a especialista não condena as provas de endurance. “Não é de uma hora para outra que você faz uma ultramaratona. Por isso, geralmente esses atletas estão bem preparados para essas atividades – o que pode não acontecer em provas menores, quando as pessoas tendem a desprezar cuidados básicos por considerarem fácil”, diz a diretora médica do ICDF.

Após receber os resultados dos exames de sangue do médico João Gabbardo, que correu os 217 quilômetros da ultramaratona BR 135, ela se deparou também com uma informação importante: “Apesar de ser uma prova longa, a velocidade do atleta é menor. E com o coração batendo em uma frequência cardíaca menor, tem sobrecarga menor e menos sofrimento”.A cardiologista diz ainda que nas maratonas, meia maratonas e provas menores o atleta costuma entrar em um clima de empolgação e imprime mais velocidade, geralmente maior do que está acostumado. “Sendo assim, sem preparo físico adequado, mesmo uma prova de 10 quilômetros pode ser fatal ao coração. A velocidade parece ser um pouco pior ao órgão do que a resistência”.O estudo do ICDF continua em andamento, buscando entender que tipos de treinamentos e corridas seriam mais benéficos ao coração.